Foto ilustrativa
Dia 7 de junho de 2019. Uma jiboia de mais de dois metros foi encontrada próxima a um condomínio comercial e residencial na Avenida Tancredo Neves, centro financeiro de Salvador. O animal foi resgatado pela Companhia de Polícia de Proteção Ambiental da PM (Coppa) e encaminhado para o campus de Medicina Veterinária da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Dia 8 de maio de 2019. Outra jiboia de dois metros foi resgatada, na ocasião, por agentes do Grupo Especial de Proteção Ambiental da Guarda Civil Municipal, desta vez em uma residência no bairro de Cosme de Farias, também na capital baiana. O bicho foi encaminhado, à época, para Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama.
Cenas como essas, apesar de ainda causarem espanto na população em geral, estão se tornando cada vez mais comuns na capital baiana, principalmente com as mudanças recentes no meio ambiente de algumas regiões de Salvador, a exemplo da Avenida Paralela. Para se ter uma ideia, o número de animais silvestres recolhidos pela Coppa, este ano, já é 41% maior em relação ao mesmo período de 2018, em Salvador.
De acordo com os dados enviados pela instituição à reportagem da Tribuna da Bahia, em 2019, os agentes recolheram 271 animais contra 192 um ano antes, sendo a maioria de jiboias. Já os bairros de Itapuã, Cajazeiras e Pituba, além da região da Paralela. Entramos em contato com a Guarda Municipal para saber dados relativos a este trabalho, mas fomos informados de que a ação não é mais realizada pelo grupamento.
“Vem acontecendo uma invasão muito grande, de forma desordenada, de construções e desmatamento em regiões que eram habitadas por esses animais. Quando isso acontece e não existe equilíbrio, eles acabam vindo para a nossa área, urbanizada, principalmente em busca de alimento”, explicou a bióloga Juliana Bitencourt.
Orientação
Em situações como essas, a Coppa orienta que o cidadão jamais tente capturar o animal por conta própria e não deixe crianças próximas a ele. O primeiro passo é o de ligar os números 190 e (71) 99981-5169. Em seguida, se possível, mantenha o bicho contido dentro de algum cômodo, se for dentro de uma residência, ou em algum recipiente, caso ele se aproxime. A Companhia é o único órgão que possui agentes capacitados para a captura, tendo equipamentos de manejo adequados.
De acordo com Juliana Bittencourt, é preciso uma maior conscientização, junto à população, para evitar que alguns desses animais sejam mortos devido ao preconceito e acabem servindo até mesmo como alimento. “Também acho importante que tenhamos um setor ambiental mais ativo e um local que esteja de uma forma adequada para receber esses animais, uma vez que os existentes não estão recebendo na mesma demanda. Além disso, é preciso um esclarecimento junto as comunidades”, afirmou.
Dia 8 de maio de 2019. Outra jiboia de dois metros foi resgatada, na ocasião, por agentes do Grupo Especial de Proteção Ambiental da Guarda Civil Municipal, desta vez em uma residência no bairro de Cosme de Farias, também na capital baiana. O bicho foi encaminhado, à época, para Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama.
Cenas como essas, apesar de ainda causarem espanto na população em geral, estão se tornando cada vez mais comuns na capital baiana, principalmente com as mudanças recentes no meio ambiente de algumas regiões de Salvador, a exemplo da Avenida Paralela. Para se ter uma ideia, o número de animais silvestres recolhidos pela Coppa, este ano, já é 41% maior em relação ao mesmo período de 2018, em Salvador.
De acordo com os dados enviados pela instituição à reportagem da Tribuna da Bahia, em 2019, os agentes recolheram 271 animais contra 192 um ano antes, sendo a maioria de jiboias. Já os bairros de Itapuã, Cajazeiras e Pituba, além da região da Paralela. Entramos em contato com a Guarda Municipal para saber dados relativos a este trabalho, mas fomos informados de que a ação não é mais realizada pelo grupamento.
“Vem acontecendo uma invasão muito grande, de forma desordenada, de construções e desmatamento em regiões que eram habitadas por esses animais. Quando isso acontece e não existe equilíbrio, eles acabam vindo para a nossa área, urbanizada, principalmente em busca de alimento”, explicou a bióloga Juliana Bitencourt.
Orientação
Em situações como essas, a Coppa orienta que o cidadão jamais tente capturar o animal por conta própria e não deixe crianças próximas a ele. O primeiro passo é o de ligar os números 190 e (71) 99981-5169. Em seguida, se possível, mantenha o bicho contido dentro de algum cômodo, se for dentro de uma residência, ou em algum recipiente, caso ele se aproxime. A Companhia é o único órgão que possui agentes capacitados para a captura, tendo equipamentos de manejo adequados.
De acordo com Juliana Bittencourt, é preciso uma maior conscientização, junto à população, para evitar que alguns desses animais sejam mortos devido ao preconceito e acabem servindo até mesmo como alimento. “Também acho importante que tenhamos um setor ambiental mais ativo e um local que esteja de uma forma adequada para receber esses animais, uma vez que os existentes não estão recebendo na mesma demanda. Além disso, é preciso um esclarecimento junto as comunidades”, afirmou.
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