Passado um ano, Marinalva Santos, mãe do menino Rian Santos, de 9 anos, que teve um espeto cravado no olho enquanto brincava com amigos na rua da casa onde mora na cidade de Santa Luzia, no sul da Bahia, conta que ainda não conseguiu esquecer o drama que passou com o filho.
Hoje, no entanto, bem mais tranquila depois que tudo acabou bem, já que a criança não teve nenhuma sequela, ela diz que só o que a incomoda é o fato de ainda não ter conseguido levar o menino para fazer um acompanhamento com um neurologista.
O acompanhamento foi indicado pelos médicos após o menino ter recebido alta, em agosto de 2018, depois de um mês internado -- ele tinha oito anos quando o acidente ocorreu. No entanto, Marinalva diz que ela ainda não encontrou vaga na rede pública para que o filho possa passar por um profissional da área na cidade.
"Ele não conseguiu passar por um neuro ainda, desde que deixou o hospital. Eu venho cobrando direto e nada. Assim que ele teve alta, chegamos em casa e, no outro dia, eu levei os papeis na prefeitura, na secretaria de saúde, e disse que ele precisava passar por um neuro", contou a mãe do garoto.
Marinalva diz que ela e o marido não têm condições de arcar com os custos médicos e que, por conta disso, depende da rede pública. (G1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário