Tricampeão mundial de Fórmula 1, Niki Lauda, de 70 anos, morreu nesta segunda-feira (30), em Viena. O ex-piloto estava internado na UTI de um hospital na capital austríaca vítima de complicações de antigos problema renais e respiratórios. Lauda sobreviveu a um dos mais graves acidentes da história da F-1, no Grande Prêmio da Alemanha, em Nurburgring, em 1º de agosto de 1976.
O então piloto da Ferrari teve o corpo coberto por chamas e a respiração comprometida desde então. Também nesse acidente, ele teve parte da orelha direita queimada e vários ossos quebrados.
Lauda não só lutou contra a morte como batalhou muito para também voltar às pistas. Depois de 42 dias e só duas corridas de ausência, lá estava de novo nas pistas. Naquele ano, foi vice-campeão mundial, tendo perdido o título para James Hunt. A rivalidades com Hunt nas pistas virou até filme.
Além do problema pulmonar, o ex-piloto precisou passar por dois transplantes de rim, um em 1997 e o outro em 2015. Esse último procedimento só foi viável graças à namorada da época, que lhe doou um órgão saudável. Desde 2012, Lauda era presidente de honra da Mercedes, na reconstrução da equipe na F-1. Ele foi um dos principais nomes que levaram Lewis Hamilton para as Flechas de Prata no final daquele ano. Antes das férias de verão da categoria, Lauda perdeu os GPs da Alemanha e da Hungria. O austríaco foi campeão da F-1 em 1975, 1977 (ambas pela Ferrari) e 1984 (já pela McLaren). Ao todo, foram 177 corridas na principal categoria do automobilismo, com 25 vitórias e 24 pole-positions. (R7)
Nenhum comentário:
Postar um comentário