Nos próximos dias, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) pretende anunciar um projeto para reduzir o preço do gás de cozinha e da energia industrial. Chamado pelo ministro Paulo Guedes de plano de “choque de energia barata”, ele vem sendo preparado pelas pastas da Economia e de Minas e Energia.
De acordo com a reportagem, a proposta prevê três frentes para dar mais eficiência ao setor e envolve ações como a venda de distribuidoras estaduais de gás, o fim do monopólio da Petrobras e novas regras regulatórias por meio da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Com a finalidade de criar um “novo mercado de gás”, a proposta sugere a venda de transportadoras e distribuidoras de gás da Petrobras, de forma que a estatal foque suas operações na exploração do petróleo. Também haveria uma nova regulamentação para que as unidades da Federação com distribuidoras locais permitam o acesso de terceiros aos gasodutos – hoje restrito – a fim de que consumidores possam comprar de qualquer distribuidor.
Para o governo, a quebra do monopólio deve atrair novos players para o mercado, o que atrairá mais investimentos ao Brasil, e facilitar a ampliação da rede de gasodutos, considerada pequena para o tamanho do país. Na avaliação do Planalto, com mais concorrentes e dutos, o preço do gás tende a cair.
A expectativa do governo é que as medidas impactem o preço do gás de cozinha, a indústria e também a produção de energia elétrica – já que há usinas térmicas que usam gás natural como combustível.
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