Após um acordo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, os três projetos do pacote anticrime do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, passaram a tramitar em paralelo tanto na Câmara como no Senado. A medida minimizou a decisão do presidente da Câmara de criar um grupo de trabalho para discutir a proposta por até 90 dias antes de seguirem para as comissões temáticas.
Os senadores começaram a planejar a “adoção” das propostas, ou seja, eles copiaram o texto e assinaram como autores. “Tivemos várias reuniões e, com a anuência do presidente do Senado, líderes partidários, líderes de governo, a decisão foi unânime: o Senado deveria agir”, afirmou o senador Marcio Bittar (MDB-AC).
Designado para relatar a proposta de criminalização do caixa dois, Bittar disse acreditar que a discussão será mais célere: “O objetivo é que, ainda no primeiro semestre, a votação esteja concluída nas duas Casas”.
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