O presidente de Israel, Reuven Rivlin, criticou, na última sexta-feira (12), declaração do presidente Jair Bolsonaro, que afirmou que o Holocausto pode ser "perdoado, não esquecido". "Nunca vamos perdoar e nunca vamos esquecer", escreveu, sem citar o nome do presidente brasileiro, e acrescentou: "Líderes políticos são responsáveis por moldar o futuro. Historiadores descrevem o passado e pesquisam o que aconteceu. Um não deve entrar no território do outro".
O Yad Vashem, museu do Holocausto em Jerusalém, também se mostrou contrário à declaração de Bolsonaro. "Ninguém está em posição de determinar quem e se os crimes do Holocausto podem ser perdoados", diz, em nota. A declaração foi dada pelo presidente brasileiro na noite de quinta (11), durante reunião com pastores evangélicos no Rio de Janeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário