Em meio aos nomes que surgem como possíveis prefeituráveis em Itabuna, o perito da Polícia Civil, Gregory Cruz, confirma, em entrevista exclusiva ao Verdinho Itabuna, que disponibilizará seu nome para tentar comandar o executivo itabunense a partir de 2021. Gregory é graduado em Análise de Sistemas e graduando em Direito. Ele liderou os Movimento Itabuna Livre (MIL), manifestação política pró-Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018. Confira, na íntegra, a entrevista com Gregory.
VERDINHO - Quem é você e quais as suas pretensões como líder político?
GREGORY - Eu sou Gregory, filho do protético aposentado Djalma e da professora Nalva. Nasci aqui em Itabuna, em 1974, fui estudar em Salvador em 1988 e retornei, em 2009. Sou Perito da Polícia Civil, trabalhando, no DPT, desde 2007. Como líder político, tenho a pretensão de ocupar o cargo de prefeito da nossa cidade.
VERDINHO- O que é o Movimento Itabuna Livre (MIL), como surgiu, e quais seus objetivos?
GREGORY- O MIL é o nome que dei, ao grupo que esteve presente nas manifestações de rua, segundos após o anúncio da vitória do Capitão (Bolsonaro). Pensei que a campanha havia terminado. O grupo se chamava "Brasil acima de tudo" e não deveria terminar assim. Ficamos amigos e desfazer tudo foi impossível. Com isso, rebatizei o grupo e propus uma nova missão a todos: libertar Itabuna da velha e má política.
VERDINHO- Qual a sua história de vida no que se refere à sua atuação social, quando e em que nível já esteve dedicado a alguma ação de interesse público?
GREGORY - - Fui voluntário no AMIGAB, que trouxe carteiras de identidade, por conseguinte cidadania, a mais de 100 crianças e adolescentes, na área do Banco da Vitória, em 2011;
- Ação sócio-cultural, através do Rock Solidário, onde participei com minha banda, da arrecadação de donativos para o Abrigo São Francisco, no ano de 2016;
- Ação sócio-cultural, liderando o projeto Brothers in Rock Solidário, que distribuiu mais de 500 presentes, no Natal de 2017, a crianças carentes da rede pública de ensino de Itabuna;
- Ação sócio-cultural, levantando donativos, através do Rock Solidário, também com minha banda, para os refugiados de Uganda, em fevereiro de 2018;
- Ação sócio-cultural, liderando o projeto Brothers in Rock Solidário, que arrecadou mais de 200kg de alimentos para a Fundação Dr. Balduíno, em Itabuna.
- Coordeno trabalhos assistenciais no Centro Espírita Caridade, desde 2014 aos dias atuais.
VERDINHO - A honestidade em sua vida pregressa e atualmente é inquestionável? Como você justifica sua resposta?
GREGORY- Sim, pois meu nome não consta negativado nem no SPC, nem no SERASA, nem na Receita Federal, além de ter livre acesso a várias casas comerciais aqui em Itabuna, das quais sou cliente assíduo desde que para cá retornei. Profissionalmente falando, como servidor público que sou, em minha avaliação anual, feita pela minha coordenação, no final do ano passado, obtive nota máxima. Meus valores pessoais, sempre que foram postos à prova (através da possibilidade de cometer os crimes de peculato, enriquecimento ilícito, ou corrupção passiva), venceram, tornando-me cada vez mais duro e inflexível ante o crime e suas tentações. Penso que uma biografia, pautada na honestidade, deva ser a condição "sine qua non", para que um ser político se adentre na política. Aos 14 anos, por ocasião de ir estudar e morar só, em Salvador, recebi uma lição do meu pai, que trago comigo até hoje: "passamos a vida toda para construirmos o nosso nome, mas, para perdê-lo, basta apenas um segundo". Com essa lição, construí a minha história.
VERDINHO - Como considera o povo de quem busca o apoio?
GREGORY - Considero-me um ser político, que sempre buscou estar do lado do bem e da verdade, ainda que eu fosse minoria. Não flexibilizo com o mal e quero, finalmente, ver o poder, que emana do povo, para ele retornar, em forma de políticas públicas que lhe traga de volta o orgulho de ser Itabunense. Diante disso, assevero que o povo não é massa de manobra e sim, merecedor de toda atenção e cuidados dos poderes públicos.
VERDINHO - Quais suas propostas concretas para as políticas públicas mais importantes na cidade, os recursos e as maneiras de implementá-las?
GREGORY - Não poderei me adentrar, detalhadamente, nesta resposta, por uma questão de estratégia. Mas, o que posso dizer, sem que comprometa as surpresas que pretendo trazer no momento certo, é que minha equipe está sendo pautada na hierarquia e disciplina; meus secretários não serão políticos profissionais, cujas competências nada têm a ver com suas pastas. Serão profissionais intrinsecamente ligados a suas áreas de atuação, graduados em seus assuntos temáticos. Quero que cada um deles sejam conhecidos por seus nomes, aqui na cidade, pelo bom trabalho e serviço que eles mostrarão. Quero uma prefeitura enxuta e eficiente. Aplicarei o princípio da tolerância zero, em todos os setores existentes. Serei inflexível com a corrupção, com o abandono, com o inchaço da máquina, que, no final da ponta, só trazem o atraso para a nossa cidade, a falta de pagamento para os concursados, a insatisfação geral e, no extremo do espectro, a aparência de que estamos vivendo um caos. Nada disso que citei acima, necessitará de recursos, para ser implementado. Muito pelo contrário: vai me dar um caixa extra, dado a economia com o enxugamento da máquina, combate à corrupção e ao desperdício, que me proporcionará reverter esse dinheiro, agora sim, para o combate a miséria, a violência e ao desemprego, que há tempos vem tomando conta da nossa cidade. Tudo isso, em parceria com o MP, o qual, desde já, assevero que será um grande parceiro em nossa administração.
VERDINHO- Pra finalizar, qual será o slogan da sua campanha? Vimos que você fez dois jingles para a campanha pró Bolsonaro. Você fará algum para a sua?
GREGORY - Não sou de fugir de perguntas. Eu as encaro. Mas, por uma questão de estratégia, posso te adiantar que será algo parecido com: "Cidadãos patriotas, nossa cidade é a nossa pátria. Itabuna Acima de Tudo. Deus acima de Todos". Quanto aos jingles, apenas uma correção: não fiz 2, apenas 1, que chamei de "Bolsonaro Presidente", paródia em cima do sucesso Chame Gente, música do trio de Armandinho, Dodô e Osmar. O outro, foi apenas uma regravação de uma paródia já existente. Para ambos, eu emprestei a minha voz e gravei com minha banda. E, sim. Os itabunenses podem esperar, pois vamos trazer bastante alegria para nossa cidade, já que pretendo criar vários jingles.
VERDINHO - Gostaria de acrescentar algo ás suas colocações?
GREGORY - Para finalizar, eu farei uso de um texto bíblico, situado no Evangelho, que está sempre em minhas orações diárias. Mateus 7:7 - "Pedi, e obtereis; buscai, e achareis; batei e a porta se abrirá". Ante esse versículo, vos afirmo que tudo aquilo que você pedir, com fé, ao Pai Celestial, e for bom para a coletividade, acontecerá."