Mesmo depois do anúncio do governo de liberar R$ 800 milhões para as construtoras que atuam no Minha Casa Minha Vida, os empresários não afastam as incertezas sobre as construções do programa habitacional. O montante deve ajudar a cobrir R$ 550 milhões em pagamentos atrasados e evitar a paralisação de obras em maio, no entanto, a partir de junho, os empreendimentos estão sob risco.
Segundo reportagem da Folha deste sábado (20), executivos de grandes companhias avaliam que parar obras é o último recurso. No entanto, os construtores relatam que suspenderam a procura por novos terrenos e reavaliam estratégias para futuras aquisições e lançamentos. A prévia operacional do primeiro trimestre da maior companhia do Brasil no segmento popular, a MRV Engenharia, aponta que a empresa não gerou caixa pela primeira vez em 26 trimestres.
Antes de o governo liberar os R$ 800 milhões, um empresário de uma grande construtora classificou o cenário como dramático e beirando a irresponsabilidade. Outro executivo avalia que a situação é de caos, porque o governo não conseguiria honrar com o cerca de 1,5% de participação que tem no programa.
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