quinta-feira, 4 de abril de 2019

Acusado de dar calote em festa gay, Alexandre Frota pode ter salário bloqueado

Alexandre Frota, ator eleito deputado federal em São Paulo, poderá ter bloqueada uma parte de seu salário de R$ 12 mil como parlamentar. Ele é acusado desde 2006 de ter dado calote na “Festa do Orgulho Gay de Brasília”. Segundo Nice Pereira, dona da Agito Cultural e autora da ação, Frota não compareceu ao evento para o qual foi contratado, mesmo em posse de 50% do cachê. 

De acordo com a revista "Época", a empresária entrou com um processo por danos morais e materiais já que, no período, o atual deputado assinou um contrato de R$ 2 mil que também incluía as despesas geradas com as passagens e diárias. No acordo firmado por meio do documento, Frota ganharia R$ 1 mil no momento da assinatura e mais R$ 1 mil no horário da performance, prevista para durar uma hora e meia. 

O valor do processo, que há 12 anos corre no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), era de inicialmente R$ 30 mil, mas agora já se encontra na casa dos R$ 80 mil. O salto de R$ 50 mil na ação aconteceu em decorrência do acusado nunca ter sido localizado, mesmo atuando em diversas ocasiões em programas de TV. 

Logo que assumiu o cargo de deputado federal, Alexandre Frota sofreu um desconto de R$ 10 mil em seu salário, por conta de uma dívida com o Banco Econômico. Nice Pereira pretende entrar com um pedido semelhante ao realizado pelo banco, exigindo na Justiça o bloqueio de parte do salário dele.

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