Morreu na manhã desta terça-feira (19), em Salvador, a jornalista Dometila Garrido. Ela tinha 85 anos e foi a primeira mulher a trabalhar como repórter na Bahia. Dometila estava internada no Hospital Geral Ernesto Simões Filho, em Salvador. Não há detalhes sobre a causa da morte.A jornalista começou a carreira na década de 1960, nos Diários Associados. Ela também trabalhou em televisão, onde produziu programas musicais; coordenou o concurso Miss Bahia por alguns anos; e foi uma bem-sucedida empresária no ramo de entretenimento.
Em nota, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba) lamentou a morte de Dometila e se solidarizou com familiares e amigos de Dometila. De acordo com o comunicado, entre as coberturas jornalísticas da repórter, estão uma visita da Rainha Elizabeth II e do Príncipe Philip, Duque de Edimburgo, ao Palácio da Aclamação, em Salvador; e uma manifestação na Faculdade de Direito da Universidade Católica do Salvador, em 1967, durante a Ditadura Militar, quando ela chegou a ser detida.
Nos últimos anos, Dometila Garrido estava em um abrigo para idosos na cidade de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador. O enterro da jornalista será realizado na quarta-feira (20), no Cemitério Quinta dos Lázaros, na Baixa de Quintas, na capital baiana. A cerimônia está prevista para as 11h.
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