A primeira testemunha ouvida sobre o caso das movimentações suspeitas entre funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL), Agostinho Moraes da Silva, admitiu que depositava dois terços do salário na conta de Fabrício Queiroz, ex-assessor do parlamentar, agora senador.
De acordo com o Estadão, Silva relatou em depoimento prestado em 11 de janeiro, que fazia, mensalmente, transferência eletrônica para a conta do ex-assessor, sempre no valor aproximado de R$ 4 mil.
O depoente, que, assim como Queiroz, é policial militar, disse que ganhava aproximadamente R$ 6 mil por mês como assessor de Flávio. Além disso, ele recebia mais R$ 8.500 líquidos como subtenente da Polícia Militar. O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) constatou que Queiroz teve movimentações atípicas – e incompatíveis com a renda – de R$ 1,2 milhão em uma conta de janeiro de 2016 a janeiro de 2017.
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