O Ministério Público do Estado apura possíveis irregularidades no contrato entre os fabricantes e as estamparias na implantação da placa Mercosul na Bahia. Em entrevista no Jornal da Cidade Segunda Edição, na Rádio Metrópole, a promotora Rita Tourinho aponta que o MP busca mais transparência nos contratos firmados para a implantação das placas. “A questão da implementação da placa Mercosul pode até permanecer. O que nós queremos é uma transparência nesse processo, o que não está acontecendo. O contrato que o fabricante firma com os estampadores tem cláusula de confidencialidade. Falar de cláusula de confidencialidade em uma situação que reflete diretamente na população. é um absurdo”, afirmou.
A promotora disse ainda que o MP analisa porque apenas uma das empresas cadastradas realiza o trabalho. “Nós entramos em contato com uma empresa para convocar para a reunião e ela disse que não poderia comparecer porque não tinha representante na Bahia”, afirmou. “ O que o MP quer é transparência no processo, garantir que hajam mais empresas que forneçam placas e que os estampadores tenham possibilidade de atuar com contratos viáveis e não com cláusulas dessa natureza”, completou. Tourinho afirmou ainda que o Detran é um dos órgão que mais foram denunciados no Ministério Público. “O Detran é um foco de denúncias sim em relação à irregularidades praticadas em alguns processos sim”.
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