O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, publicou um vídeo em sua conta do Twitter anunciando a retomada de grandes projetos de ferrovia pelo governo Bolsonaro, com novas licitações previstas para os próximos meses. Uma delas é a Ferrovia de Integração Oeste/Leste, a Fiol, no trecho que liga Caitité a Ilhéus, abandonada desde o governo Dilma. A Valec, que tocava a obra, desapareceu debaixo da descoberta de irregularidades, superfaturamento e corrupção na estatal. Bolsonaro quer dobrar as ferrovias do Brasil até 2025.
Com isso, a participação do transporte ferroviário passaria de 15% para 30%. Além da Fiol, será privatizada a Ferrovia Norte-Sul, de Porto Nacional (TO) a Estrela do D'Oeste (SP), ligando Porto do Itaqui no Maranhão (MA) até o Porto de Santos (SP). Outra já definida para privatização é a Ferrogrão, no Mato Grosso (MT). "Vamos ter uma grande espinha dorsal ferroviária. Isso vai ser transformador para o País", diz Freitas no vídeo, elogiado pelo Presidente Jair Bolsonaro em sua conta do Twitter.
O governo vai prorrogar os atuais contratos de concessão e vai usar as outorgas (dinheiro recebido por eles) na construção de novas ferrovias, entre elas a Ferrovia da Integração do Centro-Oeste, que vai ligar Água Boa (MT) a Campinorte (GO). O ministro observa que "vamos impulsionar uma área de influência que representa praticamente 16 milhões de toneladas no Vale do Araguaia. Isso vai ter um impacto muito forte no frete e vai gerar uma competição entre eixos importantes. É tirar caminho das rodovias e diminuir o custo Brasil".
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