quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Confira balanço dos homicídios em Itabuna no ano de 2018


O ano de 2018 registrou 136 homicídios no município de Itabuna, no sul da Bahia, com cerca de 220 mil habitantes, colocando-a na 13ª colocação no Ranking de cidades mais violentas do país, de acordo com dados da Faculdade Latina Americana de Estudos Sociais. Há casos de latrocínio, crimes passionais, acerto de contas, mortes originadas de brigas de bar e outras circunstâncias. Entretanto, duas organizações criminosas que atuam no município, denominadas Raio A e DMP, são as responsáveis pela maioria absoluta destas mortes. 

Este número representa um aumento de aproximadamente 15% em comparação ao ano passado. Veja quadro com números absolutos de homicídios em Itabuna, nos últimos seis anos:

De acordo com os dados divulgados pela instituição acadêmica, a taxa de homicídios em Itabuna ficou em 68 para cada 100 mil habitantes em 2018. As mortes de criminosos em confrontos com as forças policiais aumentaram significativamente, o que mostra a ousadia cada vez mais contundente dos membros destas facções. Se em 2017, quatro bandidos tombaram em troca de tiros com a polícia, em 2018, esse número  triplicou: foram 12.
Destes 136 assassinados em 2018, foram 124 homens e 12 mulheres. Ao todo, foram contabilizados mortos 17 adolescentes com idade entre 12 e 18 anos; além disso, duas crianças e dois idosos também aparecem nas estatísticas. Curiosamente, o dia da semana em que mais houve casos de homicídio foi o dia de domingo, representando cerca de 23% das execuções. Os meses de agosto e novembro foram os mais violentos de 2018 em Itabuna, com 16 homicídios, cada.

Pelo quarto ano consecutivo, o bairro Califórnia liderou o índice de assassinatos, sendo em 2018, 13 mortes ocorridas neste bairro. Em seguida, na segunda colocação, aparecem os bairros Santo Antônio, Pedro Jerônimo, Maria Pinheiro, São Roque e São Caetano, tendo acontecido, nessas localidades, seis homicídios, cada.  Os bairros de Fátima, Mutuns, Mangabinha, Nova Ferradas, Centro e a BR 101 aparecem, com cinco homicídios cada, na terceira posição.

Vale ressaltar que os números apresentados nesta matéria baseiam-se na contagem absoluta de assassinatos e nos dados fornecidos pela Faculdade Latina Americana de Estudos Sociais. Contudo, esses números divergem dos índices apresentados pela Secretaria de Segurança Pública, especialmente, porque o órgão tem um modo particular de contabilização, que diferencia, sobretudo, homicídio de latrocínio, lesão corporal seguida de morte, ou ainda, os chamados CVLI, Crimes Violentos Letais Intencionais.  

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