quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Justiça determina prisão de homem que teria apagado as imagens no caso Beatriz

A Polícia Civil divulgou, nesta quarta (12), imagens de um funcionário terceirizado da escola onde ocorreu o assassinato da menina Beatriz Mota, em 2015, em Petrolina, no Sertão do estado. Alisson Henrique de Carvalho Cunha é procurado pela polícia por apagar as imagens das câmeras de segurança do colégio, o que teria atrapalhado as investigações. A prisão preventiva dele foi decretada nesta quarta (12) pela Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Ele foi indiciado por falso testemunho e fraude processual. Como não foi encontrado em casa e ainda não se apresentou à polícia, ele é considerado foragido. Aos 7 anos, a garota Beatriz foi morta com 42 facadas durante uma festa de formatura do Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, no dia 10 de dezembro de 2015.
Três anos depois do assassinato, ninguém foi punido e o caso continua sem esclarecimento. Segundo a delegada responsável pelo caso, Polyanna Neri, as imagens que foram apagadas por Alisson poderiam ajudar a elucidar o caso. “As imagens poderiam mostrar o suspeito que participou do homicídio. Ele circulou no colégio no ano de 2015, justamente no dia 10 de dezembro. E essas imagens foram apagadas durante o período que ele circulou, que era o período da noite”, afirma a delegada. Ainda segundo a delegada, nos depoimentos colhidos durante os três anos de investigação, Alisson afirmava que não teria apagado nenhuma imagem. No entanto, por muito tempo teria se negado a entregá-las à polícia. (*Com informações do G1)

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