A pedido da equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro, o Itamaraty enviou um novo comunicado aos governos de Cuba e da Venezuela desconvidando seus representantes a comparecer na posse presidencial, em 1º de janeiro de 2019. Os dois países receberam os convites para a cerimônia em novembro. Por meio de um curto texto, o Ministério das Relações Exterior pediu para que seus chanceleres desconsiderassem o comunicado anterior.
Esta é a primeira vez, desde a redemocratização, que um país fica de fora do convite diplomático para participar da posse presidencial no Brasil. O pedido veio após o futuro ministro Ernesto Araújo negar que o Itamaraty havia convidado Nicolás Maduro para o evento. Neste domingo (16), o presidente eleito reafirmou em entrevista que nem Nicolás Maduro nem Miguel Diáz-Camel serão convidados, por ambos serem ditadores. “Ele, Maduro, com certeza não vai receber um convite para a posse. Nem ele, nem o ditador que substituiu Fidel Castro…. Fidel Castro, não, Raúl Castro”, disse. Ao ser questionado sobre as razões, o presidente respondeu: “Porque é ditadura, não podemos admitir ditadura. O povo lá não tem liberdade.”
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