A Polícia Federal vai avançar nas investigações do inquérito que apura lavagem de dinheiro que soma R$ 6,5 milhões por meio do aluguel de máquinas em fazendas da família Vieira Lima. O alvo agora, conforme o jornal Correio, agora, são os materiais apreendidos na casa da matriarca da família, Marluce Quadros Vieira Lima, que serão confrontados com as informações fornecidas pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) sobre as atividades nas fazendas. A polícia também vai ouvir Valério Sampaio Souza, apontado como proprietário da JR Terraplanagem, que fornecia os equipamentos para os Vieira Lima.
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou em maio deste ano, denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal contra o deputado federal Lúcio Vieira Lima e o irmão dele, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, ambos do MDB, no caso dos R$ 51 milhões apreendidos em um apartamento em Salvador. Com isso, Geddel e Lúcio se tornaram réus e passarão a responder a uma ação penal na Corte pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. Ao analisar a denúncia, o STF também acolheu a acusação contra Marluce Vieira Lima, mãe de Geddel e de Lúcio; Job Ribeiro, ex-assessor de Lúcio Vieira Lima; e Luiz Fernando Costa Filho, sócio da empresa Cosbat. Geddel está preso desde setembro de 2017.
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