A coligação entre PSL e PHS provocou uma situação inusitada. A candidata Dayane Pimentel (PSL) foi a quarta mais votada para a Câmara dos Deputados pela Bahia e puxou mais dois candidatos da coligação que não estavam entre os 39 mais votados ao contribuir com o coeficiente eleitoral. Entre a dupla de beneficiários está o vereador de Salvador, Igor Kannário (PHS).
Seria uma situação comum na cena política se não fosse um detalhe: Dayane se apresenta como candidata de Bolsonaro e possuiu posição altamente conservadora com relação a temas como violência policial e combate às drogas, duas bandeiras levantadas por Kannário no sentido contrário. O cantor de pagode possui passagens pela polícia e ainda uma folha de maconha tatuada na pele.
A coligação, inclusive, foi alvo de críticas desde a formação. No entanto, com interesses eleitorais, os dois partidos acabaram juntos na disputa por vagas na Câmara dos Deputados.
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