Auditoria de tomada de conta especial realizada por técnicos da Prefeitura de Barro Preto encontraram um festival de irregularidades na secretaria municipal de saúde, referentes à gestão da ex-prefeita Jaqueline Motta.
A auditoria revelou que a ex-prefeita deixou de aplicar recursos repassados ao município, via Ministério da Saúde, para a reconstrução das unidades básicas de saúde (UBS) e Programa de Saúde da Família, da zona rural. O desvio teria sido na ordem de R$ 1.120,000,85 (Hum milhão, cento e vinte mil e oitenta e cinco reais), que em números atualizados representa mais de R$ 1.700,000,00 (hum milhão e setecentos mil reais).
O Ministério da Saúde chegou a liberar, no dia 30 de agosto de 2013, o recurso para o início da construção das Unidades de Saúde, mas o dinheiro público sequer foi aplicado na execução da obra, sendo desviado para destinos até hoje desconhecidos.
A Procuradoria Jurídica de Barro Preto irá ingressar com uma Ação Civil Pública de improbidade administrativa e ressarcimento de dano ao erário público em desfavor do ex-prefeita Jaqueline Motta, que deixou o cargo no final de 2016.
Vale ressaltar que Jaqueline Motta é ficha suja, pois na semana passada, por 7 votos a 2, os vereadores rejeitaram as contas referentes a 2015, e que a próxima conta já está rejeitada pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA).
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