O ministro Dias Toffoli assume o Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo dia 13, pelos próximos dois anos, no lugar de Cármen Lúcia, e tem dito a auxiliares que não pautará o julgamento sobre a prisão em segunda instância até o fim do ano. De acordo com o ministro, é provável com o tema só volte a ser discutido em março de 2019, quase um ano depois de o Supremo ter negado habeas corpus ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
À época, a defesa pedia que o petista permanecesse em liberdade até que o caso fosse transitado em julgado, apesar da condenação pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Em abril último, a maioria dos ministros decidiu não conceder o recurso. Lula está preso desde então, na sede da Polícia Federal, em Curitiba (PR), onde cumpre pena de 12 anos e um mês, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex no Guarujá (SP).
Toffoli tem 50 anos e foi nomeado para o STF em 2009, pelo então presidente Lula. Antes de chegar ao Supremo, foi advogado-geral da União e advogado de campanhas eleitorais do PT.
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