Em proposta orçamentária enviada ao Congresso, o governo federal estima que a dívida bruta deverá ultrapassar 80% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. Em julho, a dívida bruta, utilizada nas comparações internacionais, somava 77% do PIB. O conceito, no entanto, não considera os ativos dos países (no caso do Brasil, as reservas internacionais, que estão acima de US$ 370 bilhões).
Pelo conceito líquido, que contabiliza as reservas cambiais, a dívida totalizou 52% do PIB em julho. A previsão do governo para a dívida bruta nos próximos anos também não leva em conta os títulos públicos na carteira do Banco Central, ao contrário do critério adotado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Pelo cálculo utilizado pelo FMI, que inclui os títulos que estão com o BC, o endividamento brasileiro deverá atingir um índice ainda mais alto, correspondendo a 92,7% do PIB em 2020.
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