Afastado da campanha nas ruas há duas semanas, o deputado Jair Bolsonaro (PSL) manteve a liderança da corrida presidencial, de acordo com uma nova pesquisa feita pelo Datafolha. Conforme o levantamento, concluído nesta quarta (19), o capitão reformado do Exército oscilou dois pontos para cima e alcançou 28% das intenções de voto, mantendo a trajetória de crescimento observada desde o início da campanha. a, atingiu 16% das preferências, três pontos a mais do que na semana passada. O candidato petista continua tecnicamente empatado com Ciro Gomes (PDT), que ficou estagnado, com 13%. O instituto entrevistou 8.601 eleitores de 323 municípios na terça e na quarta (19).
A margem de erro é de dois pontos percentuais. A pesquisa foi contratada pela Folha e pela TV Globo. As menções espontâneas a Bolsonaro também cresceram nos últimos dias, assim como as citações a Haddad. Bolsonaro cresceu no Sudeste, Norte e Sul, onde atingiu sua melhor marca (37%), e ganhou pontos entre jovens e até entre mulheres, apesar da grande rejeição no segmento. O petista cresceu no Sudeste e no Nordeste —onde alcança a melhor pontuação (26%) e única região em que está à frente de Bolsonaro. O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tem quase metade do tempo de TV, está estagnado na pesquisa, com 9%.
O tucano aparece empatado com Marina Silva (Rede), que agora soma 7% das preferências, menos da metade do que tinha no início da campanha. As simulações do Datafolha para segundo turno mostram que Ciro é o único candidato que venceria todos os rivais. Ele bateria Bolsonaro com 45% das intenções, vantagem de 6 pontos sobre o capitão. Nos outros cenários, Bolsonaro empata com Haddad, Alckmin e Marina. A rejeição a Bolsonaro continua alta, e a de Haddad cresceu. Segundo a pesquisa, 43% dos eleitores dizem que não votariam de jeito nenhum no capitão e 29% rejeitam o petista. Os eleitores de Bolsonaro e Haddad são os mais convictos.
Apenas um de cada quatro apoiadores dos candidatos admite escolher outro nome. No conjunto do eleitorado, 40% dizem que podem mudar o voto. Entre eles, 15% indicam Ciro como segunda opção, 13% apontam Marina, 12% optam por Haddad e Alckmin e 11% indicam Bolsonaro. Os eleitores de Ciro, Alckmin e Marina são os menos decididos. Mais da metade admite escolher outro candidato, e muitos têm trocado de camisa nas últimas semanas. O instituto também perguntou aos entrevistados se sabem o número de seu candidato. Responderam corretamente 48%, e 42% não souberam dizer o número certo.
Apenas um de cada quatro apoiadores dos candidatos admite escolher outro nome. No conjunto do eleitorado, 40% dizem que podem mudar o voto. Entre eles, 15% indicam Ciro como segunda opção, 13% apontam Marina, 12% optam por Haddad e Alckmin e 11% indicam Bolsonaro. Os eleitores de Ciro, Alckmin e Marina são os menos decididos. Mais da metade admite escolher outro candidato, e muitos têm trocado de camisa nas últimas semanas. O instituto também perguntou aos entrevistados se sabem o número de seu candidato. Responderam corretamente 48%, e 42% não souberam dizer o número certo.
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