Mal completou três meses à frente da Secretaria de Segurança Transporte e Trânsito (Sesttran) e o Coronel Santana tem causado grande desconforto na administração municipal. Com práticas dignas de um quartel, o secretário tem “queimado o filme” da cúpula fernandista. Gestor de competência questionável, o secretário recusou receita (fato que gera improbidade administrativa), impossibilitando ações dos fiscais de transportes e agentes de transito. Fontes de dentro da Sesttran afirmam que Santana colocou seus parentes na secretaria para vigiar o trabalho dos servidores, alguns com mais de dez anos de serviços prestados. Há quem garanta que nem mesmo o prefeito Fernando Gomes, conhecido pela força de sua marreta, compactue com tantas práticas duvidosas.
Sua atitude de maior repercussão como secretário foi a perseguição aos agentes de trânsito que reclamaram de salários atrasados. Aumentou a carga horária dos trabalhadores, mandou cortar pela metade a produtividade dos agentes de trânsito (exceto de alguns que “leem na sua cartilha”). A brutalidade é tamanha, que Santana nem mesmo cumprimenta com um simples "bom dia", aos “subordinados”. Em recente caminhada dos servidores municipais na Avenida Cinquentenário, cartazes pediam Fora Santana.
Com tanta perseguição e humilhação alguns servidores foram à procura do Bispo de Itabuna, Dom Carlos Alberto, reclamar do assédio e perseguições na Sesttran. Dom Carlos intercedeu junto ao prefeito Fernando Gomes, solicitando que fosse tomada uma atitude em relação ao comportamento do Coronel, que é repudiado não apenas pelos servidores, mas também pela Associação Nacional de Transito do Brasil (AgtranBrasil), parte dos vereadores e até de militares.
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