Um aspecto importante a ser considerado na pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (22/8) é a projeção para o segundo turno na hipótese de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficar fora da disputa. Dono de 39% das preferências dos eleitores, o petista segue imbatível na corrida ao Planalto – mas está preso em Curitiba e enquadrado na Lei da Ficha Limpa.
Sem Lula, segundo a pesquisa, o segundo turno ficaria entre Jair Bolsonaro (PSL), com 22%, e Marina Silva (Rede), com 16%. Ciro Gomes (PDT) teria 10% e, Geraldo Alckmin (PSDB), 9%. No embate entre os dois primeiros, a ex-ministra do Meio Ambiente alcançaria 45% e, o capitão reformado, 34%. Essa diferença é considerável.
Vistas no conjunto, as informações do Datafolha revelam que se puderem escolher, os brasileiros, querem Lula no comando do país. Se não tiverem essa opção, preferem ver Marina no Planalto.
A candidata acriana e ex-seringueira Marina Silva, ao longo de sua carreira política, exerceu os cargos de senadora da República pelo Acre entre 1995 a 2011 (sendo a mais jovem à ocupar o cargo) e ministra do Meio Ambiente de 2003 a 2008, além de candidatar-se em 2010, 2014 e 2018 à Presidência da República. É conhecida nacionalmente e internacionalmente pela surpreendente trajetória de vida e de conquistas sociais e ambientais realizadas por ela no Brasil.
De acordo com sua biografia, é a única ex-senadora do Brasil a ter abdicado da pensão vitalícia à qual tem direito pelo regimento do Senado Federal, bem como do plano de saúde, e a única candidata à Presidência a fazer devolução de R$500.000,00 em doações para a sua campanha presidencial, pois se negou a concordar com o "modus operandi" das empresas doadoras.
De porte físico frágil e comportamento elegante, Marina é defensora de novos caminhos políticos. "Eu quero um país que seja economicamente próspero, socialmente justo, politicamente democrático e ambientalmente sustentável, além de culturalmente diverso", segundo suas próprias palavras.
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