Do G1
A polícia investiga se a advogada Silvia da Silva Carvalho, de 56 anos, que foi sequestrada e morta em Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador, prestava serviços advocacionais para traficantes de drogas. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), informações iniciais levantadas pela polícia apontam que os criminosos teriam atacado Silvia após desentendimentos.
De acordo com a SSP, ainda não foi descoberto qual foi a motivação que gerou o desentendimento e nem a identificação dos autores do crime. Equipes da Polícia Civil e da Superintendência de Inteligência investigam o caso em conjunto.
Ainda conforme a SSP, as equipes monitoram também um texto compartilhado nas redes sociais no qual consta uma lista com nomes de advogados suspostamente marcados para morrer.
A Polícia Civil investigava a possiblidade da morte de advogada criminalista ter relação com alguma desavença com cliente, mas ainda não existia o suposto envolvimento de Silvia com traficantes. "Acreditamos que essa morte tenha sido decorrente de algum problema do exercício da atividade dela de advocacia. Ela concentrava a profissão dela mais na área criminal. Acreditamos que tenha partido alguma desavença entre ela e algum cliente", explicou o delegado da unidade de homicídios, Fabrício Linard.
Crime
Silvia da Silva Carvalho foi sequestrada e morta na noite de terça-feira (26), em Feira de Santana. De acordo com a Polícia Civil, Silvia foi morta na Estrada do Alecrim Miúdo, na Fazenda Jenipapo II, distrito da Matinha.
De acordo com a polícia, a advogada estava em um veículo e foi seguida por um grupo de homens armados. A vítima havia deixado o próprio escritório de advocacia, junto com a secretária dela, quando foi abordada. A outra mulher também foi levada na ação.
Ainda conforme informou a polícia, os criminosos circularam de carro com a advogada. Na Estrada do Alecrim Miúdo, eles pediram que ela descesse do carro e efetuaram disparos de arma de fogo contra ela. Já a secretária de Silvia foi liberada pelo grupo e passa bem.
Após o crime, o grupo abandonou o veículo de Silvia no acostamento da BR-116, a 3 km da entrada do distrito de Maria Quitéria, também na região de Feira de Santana.
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