Wellington foi a júri popular na quarta-feira, 13 |
O pedreiro Wellington da Cruz Bispo, suspeito de matar a marretadas a cunhada Arlene Costa Borges, de 21 anos, e ainda ocultar o corpo da vítima, em Juazeiro, no norte da Bahia, foi condenado ontem (13) a 29 anos e sete meses de prisão em regime fechado, por júri popular. O crime ocorreu no ano de 2014.
O julgamento, que durou mais de 5h, foi realizado no Fórum Conselheiro Luiz Viana.
Wellington está preso desde setembro de 2015. Na época do crime, ele chegou a confessar à polícia ter enforcado, estuprado e matado a vítima.
Wellington era companheiro da irmã da vítima. O pedreiro disse, após ser preso, que Arlene tinha conhecimento sobre um amante da irmã e não teria dito nada a ele.
Nesta quarta, durante o julgamento, o suspeito negou ter cometido o estupro. O homem, no entanto, foi considerado culpado por todos os crimes - homicídio qualificado, ocultação de cadáver e estupro.
O julgamento começou, por volta das 9h, com o interrogatório do acusado. Depois, acusação e defesa tiveram um tempo para apresentar suas teses.
A mãe de Arlene acompanhou o julgamento, usando uma camisa com a foto da filha, e se emocionou quando a promotoria contou detalhes do crime.
Caso
O crime ocorreu em setembro de 2014. Arlene ficou dois meses desaparecida, até a polícia chegar ao suspeito do crime e encontrar o corpo da jovem enterrado em uma casa em construção.
Arlene foi brutalmente assassinada |
Wellington foi preso pela primeira vez em novembro de 2014, mas foi liberado da cadeia após decisão da Justiça. Depois, quando mais uma vez teve a prisão decretada, fugiu da cidade e só foi localizado pela polícia em setembro de 2015.
Ele estava escondido na casa de um irmão no bairro de George Américo, em Feira de Santana, a 100 km de Salvador.
O corpo de Arlene, que trabalhava como garçonete, foi encontrado enterrado no banheiro de uma residência em construção. Uma amiga da vítima disse na época que o suspeito chegou a ajudar a família nas buscas pela jovem.
A polícia disse, à época, que chegou até o suspeito após a quebra do do sigilo telefônico dele. (Com informações do G1)
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