O pastor Edimar, o ex-pastor Fábio e o vigilante Adriano são réus por assassinato
O pastor evangélico Edimar da Silva Brito, 39 anos, o ex-pastor Fábio de Jesus Santos, 36, e o vigilante Adriano Silva dos Santos, 38, irão mais uma vez a júri popular, por determinação da Justiça Criminal de Vitória da Conquista, no Sudoeste do estado, por terem matado duas evangélicas a pedradas em 19 de janeiro de 2016. As vítimas são a pastora Marcilene Oliveira Sampaio, 38, e a sobrinha dela, Ana Cristina Santos Sampaio, 37.
Marcilene era professora universitária no campus da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) de Brumado (vizinha a Conquista) e bastante conhecida no meio acadêmico. O duplo homicídio ocorreu por motivo de vingança contra a pastora, segundo apuração da Polícia Civil e do Ministério Público da Bahia (MP-BA). Marcilene e Edimar eram de uma mesma igreja, mas se desentenderam e a pastora saiu, levando com ela vários fiéis, o que resultou em perda de receita financeira para Edimar.
A sentença de pronúncia do juiz Reno Viana Soares, titular da Vara do Júri e Execuções Penais, foi dada dia 15 de junho e publicada no Diário Oficial da Justiça nessa segunda-feira (18), determinando também que os três acusados sejam presos de forma preventiva – Fábio e Adriano já estão no Conjunto Penal de Vitória da Conquista.
Edimar, por sua vez, havia conseguido a liberdade do Conjunto Penal em 20 de junho de 2017 e, como ainda não se apresentou depois da determinação de prisão preventiva está sendo considerado foragido pela Justiça. Esta é a segunda vez que a Justiça sentencia os acusados a irem a Júri Popular. A primeira, foi em 2 de agosto de 2016, mas logo depois, em 5 de setembro do mesmo ano, o juiz decidiu pela separação dos processos, ficando Adriano em uma ação penal e Edimar e Fábio em outra. *As informações são do CORREIO
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