segunda-feira, 18 de junho de 2018

Itabuna está com alto risco de infestação do aedes aegypti; Sarinha é um dos bairros mais infestados, segundo pesquisa

Itabuna está entre os municípios com alta taxa de riscos de infestação do aedes aegypti. São 13,1%, segundo dados coletados pelos agentes de endemias no Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), em maio deste ano.  O Ministério da Saúde considera essa taxa alta, uma vez que são classificados como alto risco, infestações acima de 3,9%.

E o bairro Sarinha é o local com maior índice de infestação. Lá, a pesquisa apontou que 56% das casas e apartamentos têm focos do mosquito. Em entrevista à TV Santa Cruz, Roberto Góes, coordenador de endemias, enfatizou a importância de a população fazer a parte dela para acabar com os focos do mosquito. "Nós temos atividades permanentes em toda a cidade. Estamos fazendo a pulverização focal e espacial também", explicou Góes.

No Sarinha, por exemplo, os agentes de endemias encontraram três tanques com larvas do aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika. "Esse tanque não fecha adequadamente. Seria bom se colocassem uma tela, ou uma borracha para vedar melhor", explicou o agente.

Já em outro imóvel, no mesmo bairro, a dona de casa, Maria do Carmo, tenta manter o quintal limpo; os baldes e garrafas estão virados, o tanque está bem vedado e os caqueiros estão sem os pratos para que não acumulem água. No entanto, mesmo com todo esse cuidado, a mulher continua preocupada, pois sabe que alguns vizinhos não estão fazendo a sua parte.  "A gente fica triste porque a gente cuida da nossa casa e o vizinho não cuida, fica difícil", queixa-se Maria.

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