sábado, 16 de junho de 2018

Bebê some após o parto: polícia investiga se ele foi morto pela própria mãe; saco com fragmentos de ossos queimados é encontrado na casa de suspeita

A polícia esteve a casa da suspeita, onde foram encontrados ossos queimados
Um bebê recém-nascido desapareceu logo após o parto, realizado no mês passado. A Polícia Civil investiga se a criança foi morta pela própria mãe, uma jovem de 24 anos. O caso aconteceu no município de Barreiras. Uma panela queimada e um saco um saco com fragmentos de ossos, que podem ser humanos, também queimados foram encontrados essa semana pela polícia na casa da mulher.

A polícia só veio falar oficialmente sobre o caso agora, para não atrapalhar as investigações. O delegado José Romero informou que tudo começou no dia 30 de maio, quando familiares da criança, de sexo não divulgado, registraram um boletim de ocorrência, alegando que a mãe do bebê teria doado a criança de forma ilegal.

"Com algumas informações que a família passou, e também do celular dela que eles nos entregaram, a gente começou a checar as pessoas que eram próximas dela. Mas todas as provas que nos seguimos não deram em nada. Eram falsas. Ela dizia que tinha dado um bebê a tal pessoa, aí a gente encontrava essa pessoa e nada. Nada disso foi comprovado ", contou o delegado, em entrevista à TV Bahia.

O material encontrado na casa da suspeita foi submetido a uma perícia prévia e, como há indícios de se tratar de material humano, foi encaminhado para Salvador para uma análise mais aprofundada.

Caso seja confirmado que se trata de material humano, será submetido a uma análise de DNA e, se comprovada a identidade do bebê, a jovem poderá responder por infanticídio, que é quando a mãe mata a criança ainda na barriga ou logo após o parto, ou homicídio qualificado.

O psiquiatra que está tratando da suspeita disse para a polícia que a mulher pode estar sob estado de depressão pós-parto. “Se isso [o crime] for confirmado, ela vai responder por infanticídio, que seria de dois a seis anos de detenção, ou homicídio qualificado", afirmou o delegado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário