Ele passou menos de dois meses preso no Conjunto Penal de Itabuna, após ser capturado em São Paulo, para onde fugiu em abril desse ano, depois que soube da morte da técnica de enfermagem da Santa Casa de Misericórdia, Maria Ferreira Lima, a quem teria atacado durante um assalto no bairro de Fátima.
Embora o caso tenha causado grande comoção, repercutindo em todo o estado, o suspeito já está na rua, para revolta dos familiares, amigos e de todos aqueles que abraçaram a dor de quem conhecia a vítima.
Jefferson Costa Nascimento, mais conhecido como “Quinho”, ganhou liberdade na última quarta-feira (06), quando a Justiça revogou sua prisão preventiva, acatando argumentos da defesa. O juiz Murilo Luiz Barreto alegou “ausência de indícios suficientes de autoria”.
De um lado, a defesa afirma que a mesma câmera que registrou o assalto, gravou a reconstituição e ficou provado que não se tratava da mesma pessoa. De outro, a polícia sustenta que Jeferson foi reconhecido por, pelo menos, quatro testemunhas. Além disso, na época em que foi preso, a própria família disse que ele havia confessado o crime, antes de fugir para São Paulo.
De acordo com informações, o acusado já não estaria mais em Itabuna a essa altura do campeonato. Investigações da polícia apontam que Jeferson seria integrante do "Raio A" e tem antecedentes criminais.
“Ferreirinha”, como era carinhosamente chamada pelos colegas de trabalho, tinha 51 anos, e morreu, vítima de um traumatismo craniano após ser empurrada da moto por um assaltante no bairro de Fátima e bater com a cabeça na calçada da rua. O crime aconteceu no dia 5 de abril.
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| Ferreirinha foi covardemente atacada pelo assaltante, que a empurrou da moto |
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