Protestos de caminhoneiros, que estão em mobilização nacional contra o aumento do valor do diesel, interditam o trânsito em rodovias baianas, desde a madrugada desta segunda-feira (21).
De acordo com a concessionária ViaBahia, um dos pontos de manifestação fecha um trecho da BR-324, na cidade de Amélia Rodrigues, a cerca de 90 quilômetros de Salvador. A categoria ateou fogo em pneus para fechar a rodovia. No sentido da capital baiana, o trânsito está interditado totalmente, enquanto que na direção contrária, o protesto fecha apenas faixa da direita.
Interdições ocorrem também em dois pontos da BR-116: no km 814, no trecho da cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, onde os dois sentidos da rodovia estão interditados; e no km 521, trecho de Itatim, também no sudeste do estado, onde os dois sentidos da rodovia também estão fechados no local.
A concessionária ViaBahia não soube informar a extensão dos engarrafamentos causados pelos protestos.
Movimento
O diretor do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado da Bahia (Sindicam-BA), Luciano Oliva, disse que a categoria negocia com os sindicatos patronais para que o custo com o reajuste do diesel seja repassado no valor dos fretes que são cobrados pelos caminhoneiros.
A categoria inicia uma paralisação nacional nesta segunda-feira (21), com os sindicatos que são vinculados a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA).
Conforme o Sindicam-BA, no estado, a negociação é feita com dois sindicatos patronais: o Set Container e o sindicato das empresas de transportes de cargas do estado da Bahia (Set Ceb).
Ele diz que, na manifestação desta segunda-feira (21), a orientação é de que os motoristas deixem os caminhões em casa e usem outros meios de transporte para chegar aos locais de manifestações.
Reajustes
Na sexta-feira (18), a Petrobras anunciou o quinto reajuste diário seguido no valor do diesel, que começou a valer no sábado (19). A empresa elevou os preços do diesel em 0,80% e os da gasolina em 1,34% nas refinarias. (Com informações do G1)
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