A lavagem teria quer ser feita nas feiras livres de Itabuna, mas, ao que tudo indica, o dinheiro é que está sendo “lavado” nessa história toda. Esta é apenas uma das 53 denúncias protocoladas por um grupo de vereadores, junto ao Ministério Público de Itabuna.
Entre os edis que denunciam as irregularidades está Charliane Souza. Em entrevista ao repórter Oziel Aragão, a vereadora explicou que as denúncias foram fundamentadas, inicialmente, após queixas da própria população. “Isso nos motivou a colher provas para que pudéssemos seguir com uma fiscalização rígida, juntamente com os colegas”, argumentou.
Segundo Charliane, a situação das feiras livres, por exemplo, foi constatada de perto, pelos edis. “Nós colhemos provas por meio de áudios, filmagens e depoimentos. As feiras não foram lavadas como deveriam ser. Eles recebem R$ 300 mil por três lavagens. E nós temos entendimento de que, com apenas R$ 300,00, se faz uma lavagem”, disparou a vereadora.
Areia e britas de “ouro”
Outra irregularidade seria com relação à compra de areia fina. De acordo com a denúncia, a administração gastou, nada menos, que R$ 629 mil, num contrato para aquisição do material. “A areia foi adquirida de um fornecedor que nem licença ambiental tem. Isso aí já é um fator agravante. Se você vai em um comércio, você pode cotar preços e o metro de areia sai por 40 reais. Você vê a disparidade de valores”, diz a vereadora.
E as "anormalidades" na atual gestão não param por aí. Existe denúncia de superfaturamento na compra de brita também. “Tenho conhecimento que foram gastos R$ 2 milhões de brita. Não sei se está construindo um castelo. Eu tenho que buscar essas informações para levar ao conhecimento da população”, critica Charliane.
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