O Centro de Zoonoses investiga as mortes e já enviou amostras dos exames feitos no corpo de um dos animais para o Lacen, em Salvador
De inúmeros casos de febre amarela registrados em várias regiões do país, inclusive, no nordeste, um fato atípico deixou moradores do bairro Vila Zara, em Itabuna, assustados e em alerta. Três macacos “sagui” foram encontrados mortos esta semana, naquela localidade.
Os animais morreram entre segunda-feira (07) e a tarde desta sexta-feira (11). A população informou sobre a sucessão de mortes ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), para onde foi levado o primeiro animal morto. Exames foram colhidos do corpo do macaco e as amostras serão enviadas para o Laboratório Central (Lacen), em Salvador, que dará o diagnóstico.
Nesta sexta, equipes que atenderam ao novo chamado, informando sobre outro macaco morto, disseram que desse vez não poderiam ir ao local recolher o animal, pois “estavam sem gasolina”.
Até março desse ano, 846 casos de febre amarela já haviam sido confirmados no Brasil. Os macacos, embora não sejam os transmissores da doença, podem representar um alerta às autoridades quanto à incidência de febre amarela, uma vez que esses animais também são vulneráveis ao vírus. Por sua vez, a detecção de infecções em macacos ajuda na elaboração de ações de prevenção da doença em humanos.
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