segunda-feira, 7 de maio de 2018

Bahia tem déficit de mais de 3 mil vagas nos presídios

Nas 27 unidades penais da Bahia em funcionamento, 17 apresentam problemas de superlotação. A situação está exposta no último Mapa da População Carcerária divulgado pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) no final do mês de abril. O balanço aponta um déficit de 3,3 mil vagas no estado, que tem mais de 15,4 mil internos. Dentre as unidades que demandam maior atenção está a Penitenciária Lemos Brito, em Salvador, que tem capacidade para manter 771 internos e abriga mais do que o dobro: 1.545. 

Trata-se de um excedente de 774 presos. A situação se repete também no Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, no extremo sul do estado, que pode receber 316 internos e tem nas celas mais do que o dobro da sua capacidade: 739. O excedente é de 423 presos. Ainda na região sul, o problema salta os olhos no Conjunto Penal de Itabuna, que tem capacidade para abrigar 670 presos e tem 1.330, um total de 660 internos excedentes.

Nesse contexto, dados da Seap apontam que, desde 2015, o sistema prisional baiano foi acrescido em 4.459 novas vagas. O órgão afirma que construiu no período 2.157 novas vagas, por meio do minipresídio em Feira de Santana (104 vagas), minipresídio em Itabuna (96 vagas), Conjunto Penal Masculino em Vitória da Conquista (746 vagas), Conjunto Penal Masculino de Salvador (682 vagas) e Conjunto Penal de Barreiras (529 vagas).

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