Ao todo, foram apreendidos 12 aparelhos, que estavam escondidos dentro de caixinhas MP3
Tarde de quinta-feira (26), dia de visita no Conjunto Penal de Itabuna. Dezenas de pessoas aguardavam para entrar para rever seus parentes presos. Muitas levavam lanches, produtos de higiene, mas um grupo de seis mulheres se diferenciaram, pois levavam consigo um “presentinho” nada convencional para entregar a detentos da facção DMP.
Escondidinhos em caixas MP3, lá estavam eles: os celulares, usados pelos criminosos, na maioria das vezes, para ordenar ataques, que resultam quase sempre em mortes. Doze aparelhos ao todo, divididos entre seis caixinhas, uma para cada mulher. E essa matemática quase deu certo, se as “visitantes” não tivessem sido desmascaradas por um agente, durante a revista obrigatória.
Em entrevista ao Verdinho, o agente penitenciário, responsável pela descoberta, contou que a entrada de caixinhas como essas é comum, uma vez que são usadas para ouvir músicas. Hoje, no entanto, ele notou algo diferente nesses objetos, aparentemente tão inofensivos. A parte detrás do som parecia ter sido tirado e colocado novamente. Desconfiado, o servidor chamou seu superior. A caixa foi aberta e dois celulares vieram à “tona”. O processo foi repetido nos demais aparelhos de som e outros 10 telefones “brotaram”.
Diante do flagrante, as mulheres foram conduzidas para o plantão do Complexo Policial. Elas foram identificadas como: Jhulia Marley Almeida Magalhães e Gabriela Azevedo Santos, ambas de 18 anos; Kalliny dos Santos da Silva, de 21 anos; Rosimere Maria Marques, de 56 anos; Caroline Santos Silva, de 37 anos; e Bibliane Nascimento Macedo, de 27 anos.
As acusadas estão sendo ouvidas pela delegada plantonista. Bibliane é a única do grupo que tem passagem pela polícia. Ela foi presa por tráfico de drogas. O entorpecente foi encontrado dentro da casa dela, na época.
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