A força-tarefa da Operação Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF) apresentou 74 documentos para serem incluídos no processo que investiga suposta relação entre o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e um apartamento tríplex da OAS Empreendimentos. O juiz federal Sérgio Moro havia concedido às partes cinco dias, a partir do interrogatório de Lula, para a juntada de novos documentos à ação.
Dentre os documentos apresentados pelo MPF, estão registros de reuniões entre o ex-presidente e diretores da Petrobras, além de manuscritos, panfletos de apartamentos e cartas-resposta de empresas a questionamentos dos procuradores.
Os advogados de Lula emitiram uma nota afirmando que os anexos "não provam nada" contra o ex-presidente. A defesa diz, ainda, que "os papeis apresentados ontem pelo MPF somente servem para provar que seus membros têm acesso irrestrito a documentos da Petrobras, ao contrário da defesa do ex-presidente".
Lula prestou depoimento a Moro, no último dia 10, e disse que não há provas de que ele tenha cometido algum crime, negou ter conhecimento de pagamento de propina da empreiteira OAS a funcionários da Petrobras e ao PT e também de ter orientado o ex-presidente da construtora, Léo Pinheiro, a destruir eventuais provas do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. Com informações da Agência Brasil.
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