Três das seis ambulâncias do Samu, em Ilhéus, já voltaram a atender a população, hoje (17), após passarem por manutenção corretiva. O serviço chegou a ser paralisado por algumas horas no final da semana passada, após cinco viaturas apresentarem defeitos mecânicos, simultaneamente.
De acordo com a secretária municipal da Saúde, enfermeira Elizângela Oliveira, o atual governo recebeu viaturas sucateadas ou sem manutenção e a solução definitiva para a regularização do serviço passa pela renovação da frota por parte do Ministério da Saúde. Para tanto, explica Elizângela, o município terá que cumprir algumas normas que há anos não são respeitadas.
Considerado pelo Ministério da Saúde um Polo Regional, o Samu de Ilhéus regula o atendimento em mais seis municípios do estado: Valença, Gandu, Itacaré, Una, Arataca e Teolândia. “A população destas localidades quando necessita de atendimento, liga para uma central em Ilhéus, que demanda a cada município a ação solicitada”, explica a secretária. No entanto, em casos mais graves, são as ambulâncias de Ilhéus as deslocadas para estas localidades, algumas a mais de 150 quilômetros do polo emissor.
Por isso, obrigatoriamente, Ilhéus necessita ter disponíveis, seis unidades – duas avançadas (com motorista, médico e enfermeiro) e quatro básicas (com motorista e enfermeiro). A última renovação da frota ocorreu em 2012. Em 2015, a gestão anterior recebeu mais duas ambulâncias para se somar à frota. “Mas os gestores optaram por substituir viaturas já sem condições de uso quando o correto teria sido ampliar o número de ambulâncias para atendimento à população”, afirma Elizângela. A secretária explicou ainda que apesar de constar como polo regional, Ilhéus possuía apenas quatro viaturas em funcionamento, o que não se enquadra na exigência do Ministério, que é de seis viaturas em funcionamento simultâneo.
“Estamos trabalhando para adequar a cidade às exigências do ministério”, informa Elizângela. No entanto, há nove viaturas que estão paradas há muitos meses, bem antes da atual gestão assumir, que são financeiramente inviáveis para serem recuperadas.
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