Patrícia, condenada a 24 anos de prisão |
Após quase três anos do crime cometido contra a adolescente Ariele Santos Silva, de 16 anos, em junho de 2014, no município de Camacã, a Polícia Civil da Bahia, em parceria com a Polícia Civil de Perdões /MG, conseguiu prender a acusada Patrícia Souza Santos, de 24 anos, condenada a 24 anos de prisão pelo crime de homicídio e tortura.
De acordo com informações do delegado André Aragão, após um trabalho de investigação do serviço de inteligência realizado em conjunto com a DCCP de Salvador, foi possível localizar o paradeiro da foragida, após a localização, foi mantido contato com a Polícia Civil de Perdões, em Minas Gerais, que conseguiu concretizar a prisão.
Segundo o delegado da Polícia Civil de Perdões, Tiago Veiga, após o contato da Polícia Civil da Bahia e as informações passadas pela mesma, foi feito um trabalho de investigação para confirmar se a acusada estaria mesmo no local informado, para isso, policiais disfarçados fizeram uma “checagem” do local, onde foi confirmado a presença da foragida.
Após a confirmação, foi feito o trabalho padrão, e policiais uniformizados e com viaturas realizaram a prisão da acusada. Patrícia será recambiada para a Bahia após os festejos carnavalescos. Segundo o delegado André Aragão, ela deve ser recambiada direto para o presídio de Itabuna, embora tenha um recurso no Tribunal de Justiça para saber se o júri irá manter a pena na qual a acusada foi condenada.
Na época do crime, no dia 28 de junho de 2014, Patrícia chegou a ser presa, mas depois foi liberada pela justiça. O mandado de prisão foi expedido pelo Juiz Eros Pereira Cavalcanti, substituto da Vara Criminal de Camacan/BA, mas Patrícia já havia fugido.
Os outros envolvidos foram condenados a mais de 20 anos de reclusão. Foram eles: Erlan de Assis Silva, condenado a 28 anos de prisão e Luiz Ricardo Santos Resende, condenado a 26 anos.
Ouça a entrevista completa no programa O Crime Não Compensa:
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O CRIME
A adolescente Ariele Santos Silva, de 16 anos, foi assassinada com requintes de crueldade no dia 20 de junho de 2014, no município de Camacan.
A vítima foi morta com golpes de faca, paus e pedras, tendo o rosto completamente desfigurado. Segundo informações da polícia, a motivação do crime seria uma dívida com traficantes.
Na época, um adolescente que também havia participado do crime, apontou Patrícia como comparsa. Após o crime, no mesmo dia, ela teria fugido para não levantar suspeitas, mas voltou à cidade, retomando suas atividades normais, até ser presa no dia 28 de junho do mesmo ano.
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